Depois de "Bramble Rose" (2002) e "Tambourine" (2004), TIFT MERRITT, finalmente regressa. "Another Country" mostra a senhora um pouco mais pop do que o costume mas ainda assim sempre num nível muito elevado. O que não é para todos...
Uma das melhores bandas da actualidade vem pontuando com distinção e classe no circuito paralelo. Os MOJAVE 3 têm ganho admiradores em cada novo trabalho e são um projecto a não perder de vista.
Desde que abandonou as THE BE GOOD TANYAS gravou 3 álbuns imaculados e percorre um caminho de eleição. Quem ouve a intensidade das suas interpretações rende-se rapidamente a este falso alt-country polvilhado por uma voz enalasada e som meio balofo. Do álbum "Escondida" deixo um belo exemplo do poder de JOLIE HOLLAND.
O regresso dos THE KILLS está marcado para 18 de Março. O tema avançado para divulgar o album "Midnight Boom" demonstra que a banda continua embrenhada em algum psicadelismo oriundo de inspirações adicionais...
Apanho boleia do post anterior, terrenos da soul e funk da segunda metade dos anos 70. Pese o valor incontestavel de artistas como AMY WINEHOUSE não há nada como o original. Tal como MILLIE JACKSON, ESTHER PHILLIPS e CANDI STATON outra grande senhora da época é BETTYE LAVETTE. Ainda continuamos todos à espera que o seu único álbum gravado para a Motown, "Tell Me A Lie" (1982) , seja finalmente editado em CD.
Uma das mais carismáticas cantoras negras da soul e do funk dos anos 70 para a frente foi, sem duvida, MILLIE JACKSON. Tinha tanto talento como irreverência e os seus espectáculos eram sempre uma incógnita. Deixo aqui um exemplo do que a senhora era capaz e ainda uma capa que ficou na historia da musica pelos motivos que estão à vista.
Não tendo nada de comum com o movimento "New Wave" ainda assim, MINK DEVILLE, seria uma das revelações do mesmo. Oriundos da cena underground norte-americana tão depressa caíram no goto da critica como se afundaram economicamente. WILLIE DEVILLE, eterno romântico canastrão partiria para uma aventura a solo que mantém até hoje sendo alvo de grande culto por esta Europa fora.
Faz este ano 15 anos que desapareceu de cena um dos maiores bluesman de sempre. JOHN CAMPBELL (1952-1993) expiou pecados e exorcitou tormentos ao longo dos seus trabalhos. Faleceu de um ataque de coração. Mas a sua alma ainda não deve estar em paz...
Person To Person - JOHN CAMPBELL ao vivo em Montreaux
Uma mulher de sapatos vermelhos dificilmente passa despercebida. A mesma analogia utilizou Rita Pereira quando escolheu RITA REDSHOES para nome artístico. Portuguesa de gema, despontou numa colectânea de novos talentos nacionais editada no verão passado. Depois disso, fez um dueto no ultimo trabalho de David Fonseca e prepara agora o tão aguardado álbum de estreia. Estejamos atentos.
Sueca a viver na Dinamarca, JOSEFINE CRONHOLM tem apenas dois álbuns editados, "Wild Garden" (2001) e "Hotel Paradise" (2003). Para breve está prevista a edição de uma antologia mas, o que todos desejamos é um novo trabalho de originais desta senhora.
Em "Hotel Paradise", JOSEFINE CRONHOLM conseguiu um dos melhores resultados de jazz vocal dos últimos dez anos. Sobriedade, talento, minimalismo e apurado bom gosto. Classe.
A versão que fez de "True Colors" deve ter certamente deixado Cyndi Lauper corada de vergonha.
Continuo a divulgar a menina prodígio oriunda da Escócia e que nos entra tão facilmente que parece difícil dizer que não. Compreendem? Eu também não...