2005-11-08

ESTE NÁO É O MEU BANCO

O Banco Português de Negócios (BPN) invadiu as ruas, rádios e televisões com uma campanha da qual a visibilidade é a cara de um senhor brasileiro.
A decisão baseou-se em pressupostos que desconheço.
Talvez o perfil de um treinador campeão do mundo pelo Brasil.
Talvez o perfil de um treinador que não fez de Portugal campeão da Europa...
Antes do Europeu, Scolari, insistiu numa equipa que se viu, jogo após jogo, não era prática, segura e ambiciosa o suficiente para enfrentar uma competição decidida por detalhes.
Após o primeiro jogo e primeira derrota não teve outra hipótese. Fez o que a critica e o povo lhe tentaram mostrar sem exito. E foi aí que entrou o banco. Um banco que tinha como activos Deco, Ricardo Carvalho e Miguel.
Conseguiu repetir a proeza do primeiro jogo na final. Não foram os gregos que tiveram mérito. O jogo foi perdido claramente pelo treinador.
Não tenho nada contra Scolari mas considero que não trouxe uma mais valia a Portugal. Teve méritos. Pensou pela sua cabeça e foi independente. Por ironia, foi o que nos derrotou.
O elevado vencimento que aufere para os resultados obtidos ainda se torna maior. Que país é este, em crise tremenda, que suporta estes gastos?
A verdade é que já me decidi. Nunca abrirei conta neste banco. No de negócios, claro.