MÁRIO E A ZARA NO CONTINENTE

Na "Visão" nº632 a entrevista de fundo é efectuada a Mário Morgado, juiz-desembargador que liderou a PSP até Santana Lopes chegar a Primeiro-Ministro.
A dado passo o jornalista pergunta a Mário Morgado se se acha mal pago. Este responde que "A exclusividade dos juízes tem de ser paga. Não tenho a obrigação de ter uma vida miserabilista. Brincando um pouco, diria que não tenho de comprar camisas na Zara e bicicletas no Continente."

Eu acho piada aos portugueses. Lemos estas coisas e parece que nos passam ao lado. Para mim, o sr. Mário Morgado foi bastante preciso. Deu a entender que a Zara e o Continente não satisfaziam os seus requisitos de qualidade. São lojas do povo, entenda-se. As camisas da Zara devem ser àsperas e as bicicletas do Continentes pesadotas...

O resto da entrevista é muito interessante. A ideia de fundir as diversas policias portuguesas numa só aplaude-se. Uniformizam-se conceitos de actuação, redestribiu-se o pessoal ordenadamente e poupa-se um dinheirão que pode ser utilizado para optimizar os meios da Policia. Que bem precisa, diga-se.

DISCO A DESCOBRIR:

Donna Maria: Tudo É Para Sempre (Edição Especial CD+DVD)

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O primeiro album dos Donna Maria é um daqueles discos que dá um gozo tremendo descobrir. Na primeira audição achamos piada ao disco. Percebemos que há ali qualquer coisa. Mas não percebemos o quê nem até onde pode ir. As audições sucedem-se e o prazer vai aumentando. A boa musica é assim. Primeiro estranha-se depois entranha-se. São as melodias, os arranjos e a voz de Marisa Pinto. São os convidados e somos nós. Grande album!